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REALIDADE VIRTUAL NA RECUPERAÇÃO DE PACIENTES
A Realidade Virtual tem cada vez mais ganhado espaço em diversos campos.
Passando pela educação, pelo modo como assistimos às notícias à como estudamos História.
No texto de hoje falaremos de como a RV pode ser uma ótima ferramenta para o tratamento e recuperação de pacientes com labirintite, em fisioterapia ou com alguma doença que afetam o equilíbrio e o movimento.
FISIOTERAPIA
Em Janeiro deste ano, a equipe vencedora do prêmio de Realidade Virtual do Hackathon promovido pelo MIT desenvolveu um jogo que auxilia pacientes em fase de fisioterapia.
O jogo, chamado Move2Improve, torna o tratamento mais divertido e mais imersivo, sem contar que é menos tedioso do que os movimentos repetitivos do tratamento convencional.
No jogo, o paciente precisa desenhar um peixe com uma única linha. Uma vez completado, o desenho torna-se um peixe, que movimenta-se pela tela.
Conforme o paciente progride nos desenhos, o jogo torna-se mais desafiador, com mais detalhes para desenhar.
O fisioterapeuta pode auxiliar o paciente com os movimentos dos braços para poder completar os desenhos.
PACIENTES COM POUCA MOBILIDADE
Crianças e adolescentes com paralisia cerebral do Centro de Estimulação e Reabilitação Educacional e Neurológico (Ceren), em Araras, estão utilizando a Realidade Virtual como auxílio no tratamento.
A RV não foca apenas nos movimentos, mas na coordenação motora, através de jogos estimulantes.
“A realidade virtual veio motivar, principalmente os adolescentes, a quererem vir para a terapia. Manter os pacientes motivados é o principal para a reabilitação e aí os demais objetivos são alcançados”, disse a coordenadora de Saúde do Ceren, Daniela Franco Camargo.
MAL DE PARKINSON
Uma nova ferramenta para o tratamento do Mal de Parkinson está sendo testada na Universidade de Utah, nos EUA.
Pesquisadores reportaram melhoras no equilíbrio e na diminuição de quedas dos pacientes. Em apenas seis semanas, os pacientes conseguiram ganhar mais confiança diante de obstáculos pelo caminho.
Para muitas pessoas, o simples ato de andar dentro de casa ou pela vizinhança é um desafio. O músculo e os problemas de movimentos causados pela doença diminuem o alcance das articulações e prejudicam o equilíbrio, levando, geralmente, à quedas e contusões.
O sistema criado pela universidade americana proporciona um ambiente seguro para o paciente fortalecer os músculos e o equilíbrio. Os pacientes andam sobre uma esteira enquanto pisam nos objetos que aparecem à frente.